As grandes leituras também se fazem com livros baratos.
Tal como escreve
no prefácio de abertura da Colecção Mosaico:
«Mosaico embora
modestamente, pretende representar um corte, mas um corte nítido, vincado,
sobretudo na literatura de ficção, de todos os tempos. Muitos portugueses
existem que desconhecem um Maupassant, que ignoram mesmo a obra dum Camilo, que
nunca ouviram falar dum Carlos Malheiro Dias, dum António Patrício, dum
Aquilino Ribeiro. Machado Assis continua a ser um escritor ignorado e num
Silone, num Graciliano Ramos, num Pirandello, num Francisco Costa, num Graham
Greene só umas escassas centenas de leitores repararam ainda.
«Mosaico» será uma antologia de iniciação cultural e foi concebida com um único intuito: o de desvendar um véu, de ensaiar os vossos primeiros passos no vasto campo da literatura mundial.»
A admirável aventura,
como chamava Manuel do Nascimento à Colecção Mosaico, custava 4 escudos e já
anunciava o nº2 com um conto de Erskine Caldwell.
«Nada como as artes existe para transformar em beleza
a vida dos homens».
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