Sempre fui um gostador de crónicas de jornal.
Já
o disse por aqui mais que uma vez. Há também uma rubrica, Cronicando por Aí
que, volta e meia, aloja crónicas que vou lendo.
Ia
dizer que quase de certeza fiz colecção das crónicas que o Fernando Assis Pacheco
escreveu para o jornal Record, todos os sábados, entre 22 de Abril e 25
de Novembro de 1972.
Ao
contrário de uma certa múmia, sou mais de dúvidas do que certezas, mas um dia
perguntei à minha mãe sobre as caixas que deixara na despensa quando saí de lá.
«Foram para o lixo! Era
só papelada velha!...»
Comprava
os jornais no Kioske da Paiva Couceiro e, se o tempo não era de chuva, abancava
num banco do jardim da Paiva e devorava a crónica do Assis.
Faltam
as crónicas do Record mas tenho esta, a que encima o texto, mas que, por
artes não sei de quê, um dia encontrei dentro do Cau Kien: um resumo, foi publicada
no Diário de Lisboa s/d, muito antes do 25 do 4.
A
mãe de nariz torcido.
-Falta um botão nos
calções.
- Se calhar caiu…
- Se calhar puseste-o
na caixa dos jogadores. Mostra lá.
O grande Zarra: uma peça para museu, Assis dixit.
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