Os debates televisivos começaram há uma semana.
Uma seca!
Sabemos que
ninguém queria eleições, excepto Luís Montenegro e as televisões.
O rural de
Espinho por ânsia louca de poder e acabar com o estado social, as televisões
por causa dos shares.
Debates e mais
debates, e após os debates, converseta longa e chata sobre os ditos, com
classificções sobre a actuação dos políticos presentes.
Só quem não tem
mesmo nada que fazer, é que fica agarrado aos debates.
A esmagadora
maioria ou não vai votar, ou coloca a cruz no boletim de voto em quem sempre,
ou quase sempre, colocou.
Pouco ou nada do
que se passa nos debates os pode interessar.
Porque as
preocupações reduzem-se a coisas da vida, as razões porque os ovos que custavam
3,00 euros a dúzia passaram custar 3,40 euros. E o azeite, as batatas, a bilha
do gás, tudo coisas da sobrevivência e o saber que há sempre muitos dias em que
o ordenado, a reforma, não chega para quase nada.
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