Camus viveu muito e depressa, Recebeu o Prémio Nobel
aos 43 anos. Morreu três anos depois, quando o automóvel em que seguia,
conduzido por Michel Gallimard, se desfez contra um plátano. Foi em Janeiro de
1960. Levava consigo o manuscrito de «O Primeiro Homem», esse romance-ADN, belo
e inacabado, no qual regressa à infância pobre e solar. Foi aí que começou o
seu corpo a corpo com o mundo. Agora, diz-se dele que era um homem justo. Isso
nos basta para não nos bastarmos.
José Manuel dos
Santos no Expresso de 9 de Janeiro de 2010.
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