sexta-feira, 25 de novembro de 2016

UMA ESPÉCIE DE CONGESTÃO DO PLANETA


Vim a ler as primeiras dezenas de páginas de Depois do Fim de Paulo Mourão dentro de um comboio que avançava à chuva, com aquela melancolia dos comboios que avançam na chuva, não fosse 2016 já ter transformado a melancolia noutra coisa, numa espécie de congestão do planeta.

Alexandra Lucas Coelho no Público

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