quinta-feira, 7 de outubro de 2010

LLOSA, PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA


Mario Vargas Llosa, o eterno candidato, é o Prémio Nobel da Literatura de 2010.

O escritor, de 74 anos, foi distinguido "pela sua cartografia das estruturas de poder e pelas suas imagens mordazes da resistência, revolta e derrota dos indivíduos", justifica a Academia.

A agradável memória de um Verão de 1973 em que me maravilhei com a leitura de “Conversa ma Catedral” de Mario Vargas Llosa. 

Ficou-me a leve impressão de que Vargas não repetiria outro livro como aquele. Estava certo, mas é apenas uma opinião minha, nada mais.

“Da porta de “La Cronica”, Santiago contempla a Avenida Tacna, sem amor: automóveis, edifícios desiguais e desbotados, esqueletos de anúncios luminosos a flutuar na neblina, o meio-dia cinzento. Em que altura se tinha fodido o Perú?”

Não sei se já está nos escaparates das livrarias, mas tenho muita curiosuidade em ler “A Tia Julia e o Escrevidor” de Mario Vargas Losa, um livro autobiográfico com as aventuras e desventuras do seu casamento com uma ex-tia por afinidade.

Tempo para lamentar que ainda não foi este ano que Philip Roth ganhou o Prémio Nobel da Literatura. 

Mais um dos muitos “esquecimentos” da Academia.

Possivelmente Roth morrerá sem ver esse reconhecimento por parte da Academia. 

Mas tem o reconhecimento dos seus muitos milhões de leitores espalhados pelo mundo.
Philip Roth: uma obra simplesmente notável!

O Nobel que vá pr'o inferno!

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