Deste modo, o “Diário de Notícias” não deixava de referir a louvável decisão do governo ao encerrar a Sociedade Portuguesa de Escritores.
“Era inevitável, A atribuição do Prémio, por um júri da Sociedade Portuguesa de Escritores, a Luandino Vieira, pseudónimo de um individuo preso em Luanda, a cumprir pena de 14 anos por crime de terrorismo, provocou a mais viva repulsa de todos os portugueses. Na Metrópole como no Ultramar, e de mais sentida em Luanda, que justamente considerou a decisão do júri daquela Sociedade como um ultraje à memória dos mortos e à bravura dos vivos que se deram e dão pela Pátria. De todos os lados e dos mais diferentes sectores da vida portuguesa nos chegam as manifestações da repulsa de quem apenas sabe cultivar sentimentos patrióticos.”
Uma notícia de “Ultima Hora”, publicada no jornal “ Voz”, dava conta:
“Ontem á noite, numeroso grupo de estudantes portugueses e antigos combatentes do Ultramar promoveram grande manifestação em frente da Sociedade Portuguesa de Escritores, como protesto conta a concessão de um prémio a um terrorista. Os jovens acabaram por penetra no edifício e espatifaram o que restava da extinta Sociedade Portuguesa de Escritores.”
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