«Trump destruiu o mundo que Roosevelt concebeu em 1942, numa conversa na Sala Oval
Tudo isto, Donald Trump só o pode fazer graças a uma realidade que ele teima em
negar: a saúde e a força da economia americana, olhada como a inveja do mundo.
Em menos de três meses, a sua “America First” está a transformar-se rapidamente
na “America Alone”.
Há ainda quem acredite que corrigirá o tiro se as bolsas continuarem a cair ou os americanos começarem a protestar, quando o seu iPhone 16, que custa hoje menos de 800 dólares, passar a custar 1240. É montado na China e no Vietname. É pouco provável. Trump, como qualquer candidato a czar, acredita que o seu poder é eterno.
Trump destruiu o mundo que Roosevelt concebeu em 1942, numa conversa na Sala Oval
A última capa da Economist chama a atenção para o outro efeito absurdo da guerra comercial de Trump contra o mundo: “Make China Great Again.” Quando, desde a pandemia, as vulnerabilidades da economia chinesa ficaram mais expostas, sobretudo em comparação com a força da economia americana, Xi Jinping tem aqui uma oportunidade rara para se apresentar como o líder da superpotência estável e responsável. “As tarifas generalizadas do Presidente Trump mudaram a ordem mundial em muitas dimensões e um vencedor já está a emergir: Xi Jinping. O Presidente chinês teve uma semana excelente”, escreve o insuspeito Wall Street Journal.»
Teresa de Sousa no Público
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