No prefácio Carlos Consiglieri lembra-o como autor e realizador do programa da televisão “Vamos Jogar no Totobola”, desde 1990 a 1993,, das crónicas publicadas no “Correio da Manhã”, no “Diário de Notícias”, ou na “Capital”, onde manteve uma página semanal de gastronomia.
“Também já não há´malgas de marmelada nos Outonos das nossas cidades. A vida moderna encarrega-se de destruir, no espaço de duas ou três décadas, uma assistência familiar personalizada, assente na figura da “Mãe” que, entre outras coisas, garantia uma alimentação diferente em cada casa de família.
Os mais velhos recordam, por certo, os comeres da infância. Aqueles dias perfumados de fazer marmelada. A cor, a transparência e o mistério da gelei que os mais pequenos perguntavam, intrigados, donde vinha e como era possível.
Mas tudo isso se foi, num ápice, na voragem da industrialização.
E nem por isso somos mais felizes.”
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