A Segunda Vida de Francisco de Assis
José Saramago
Editorial Caminho, Lisboa Abril de 1987
“A Segunda Vida de Francisco de Assis” é uma solicitação da companhia “Novo Grupo” a José Saramago, dando seguimento à ideia da companhia de, em cada temporada, encomendar um texto dramático a um autor português.
É a terceira incursão de Saramago pelo teatro.
Encenação de Norberto Barroca.
Da crítica ao espectáculo, feita por Fernando Midões, e publicada no “Diário Popular" de 15 de Julho de 1987:
“Como bom ateu, ao autor escandalizaram-no sempre as faltas de respeito à religião" – como eu entendo estas palavras de José Saramago!
Penso em Fátima, hoje por exemplo –malgré tout -, enquanto Saramago recorreu à memória de uma sua visita à cidade de Assis e à imagem final de franciscanos de hábito vestido ao “balcão das quinquilharias religiosas.”
Última fala de Francisco:
“Agora vou lutar contra a pobreza. É a pobreza que dever ser eliminada do mundo. A pobreza não é santa. Tantos séculos para compreender isto.”
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