terça-feira, 13 de julho de 2010

A HORA DAS NOVELAS

O semanário “Expresso” anda a publicar uma colecção livros sobre o que, durante o Século XX, de mais importante aconteceu, no país e no mundo. A intelectualidade da casa já se pronunciou e disse que a colecção é um pouco para o fraquinho.

Suficiente para mim no relembrar de algumas coisas esquecidas, ou que não vêm muito à lembrança. É o caso das novelas, e pode ler-se:

“Em 1977, às oito da noite, hora do jantar, estreia um programa de que os portugueses ainda não sabem o que esperar. É uma telenovela, produzida no Brasil, e chama-se “Gabriela Cravo e Canela”
As famílias portuguesas ficam rendidas desde o primeiro. Durante a hora da telenovela não se conversa, o telefone não toca, não se marca compromissos.
Esta seria apenas a primeira de um fluxo contínuo de telenovelas que não mais parariam. Segue-se-lhe, ainda nos anos 70, “Casarão, “Dancin’Days”, o “Astro, “Dona Xepa, A Sucessora, O Bem Amado e, à hora do almoço, “Escrava Isaura”.


Este relembrar permite-me ir apresentar algumas das bandas sonoras das muitas e muitas tele-novelas que já passaram nas televisões portuguesas. A banda sonora é um factor, com algum peso, no sucesso de muitas delas.


Naturalmente, começo com “Gabriela Cravo e Canela”. 

Por ter sido a primeira, ou pela excelência da adaptação do livro de Jorge Amado, é a que mais perdura nas lembranças dos viciados em tele-novela.

2 comentários:

filhote disse...

Se começo a acompanhar uma novela da Globo, das nove, cujo enredo me interesse, estou "ferrado". Daí em diante não lhe consigo perder o fio à meada!

O fenómeno confirma-se com a actual "Passione"...

Aida disse...

È verdade filhote.Como sempre um bom enrredo,um elenco de se tirar o chapéu.Aliás não existe ninguém que se compare aos realizadores e actores brasileiros.
Também sigo a "passione". Aliás, tenho seguido todas as da noite.
Um abraço.
Aida.