TEMPO DE NADA
Como fruto que pende da árvore, o gancho do guindaste
parece estrar a «amadurecer» ao sol. É que «pendurador de mercadorias, quando
fica vazio , torna-se um peso morto, tanto no cabo de aço que o puxa, como na
economa que o dispensa.
Nesta fotografia de Américo Dias, ainda por cima,
aparece, ao fundo, uma composição ferroviária de mercadorias que, além de
parada, mostra o interior, também, vazio de um forgão, completando a imagem
perfeita de um «tempo de nada» - que é o que pode vir aí.
A.T. da
S.
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