Do tamanho dos livros não reza a história, são outras as bitolas que se aplicam para aquilatar da sua importância.
Tendo, a propósito do Mário Viegas, ter falado do maior livro da biblioteca, cabe hoje, a despropósito, falar do mais pequeno.
Trata-se de “As Bebidas” de Fernando Saraiva, um livro com 7,5 cm de comprimento por 10,5 cm de altura.
Como o nome indica, é de bebidas que trata: a sua história e, também, algumas receitas.
Numa nota prévia o autor explica: “Este pequeno livro procura disponibilizar conhecimentos e informações essenciais sobre o universo das bebidas, de uma forma sintetizada e de fácil leitura.
Parafraseando Churchill pretende-se contribuir para que o leitor tire mais proveito das bebidas do que as bebidas do leitor…”
Há também citações:
Montaigne: “Dai-lhes bom vinho, eles vos darão boas leis.”
Pasteur: “Existe mais filosofia numa garrafa de vinho que em todos os livros.”
Novamente Churchill: “Tirei mais proveito do álcool do que o álcool tirou de mim.”
E um provérbio popular: “Bebe, mas não bebas o siso.”
Já agora, fiquem com a receita de “Dry Martini”, a bebida mais simples do mundo, que muito frequentei, quando tinha mais dentes:
9/10 de Gin
1/10 de Vermute Seco
Gelo
No copo de misturas junta-se o gin, o vermute e o gelo. Depois de mexer verte-se para uma taça cocktail que se decora com uma azeitona verde e casca de limão.”
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