Raramente estou de acordo com Ana Gomes, mas faço-lhe a justiça de a saber com a honestidade suficiente para, muito claramente, dizer o que pensa.
Ainda agora, em Matosinhos, no Comício-Congresso do PS, para lá de todo o palavreado que elevou Sócrates às alturas, disse o que pensava da sua governação. Obviamente, fê-lo para uma sala quase às moscas., esta gente não brinca em serviço.
O secretário-geral, e a sua enorme corte, já tinha regressado a vale-de-lençóis, qualquer coisa assim, mas as palavras ficaram:
"É preciso que o PS reconheça com humildade que nem sempre tudo foram rosas na governação e que nem sempre a rosa cheirou muito bem. O PS também cometeu erros e assumi-los será meio caminho andado para corrigi-los".
O “Público” de ontem também dava conta de uma outra opinião, a ferir a quase unanimidade em redor do grande líder, a do militante socialista, Rómulo Machado
“Entendo que, e tenho pena que não esteja aqui o nosso secretário-geral, porque gosto de dizer estas coisas na presença das pessoas, o primeiro-ministro que nos conduziu a esta situação e que conduziu Portugal a uma situação de bancarrota não tem condições para nos fazer sair dela”.
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