quinta-feira, 14 de abril de 2011

PORREIRO, PÁ!


O Sr, Dominique Strauss-Kahn, responsável do FMI, afirmou hoje que a ajuda monetária a Portugal vai ser um processo longo e muito difícil.
Nas entrelinhas deixou entender que a Europa perdeu a paciência com Portugal e fez notar que “não é possível um país gastar mais do que tem durante muito tempo”.
Foi isso o que nos aconteceu e forte e claramente fez-se ouvir:
 “Agora vocês têm que voltar a entrar nos eixos de uma forma ou de outra.”
As condições difíceis, dado que a receita é velha e revelha, são fáceis de enumerar: corte de salários, corte de pensões, corte nas prestações sociais, casas mais caras, aumento generalizado dos bens de consumo, flexibilização dos despedimentos e por aí fora…
Mas nada de desesperos.
Como dizia há pouco António Costa, na “SIC Notícias” no findar da “Quadratura do Círculo, depois do habitual serrar presunto com o Pacheco Pereira e o Lobo Xaviere:, que por lá acontece: “saudemos as equipas portuguesas que passaram às meias-finais na Liga Europa.”
Amanhã as grandes discussões andarão à volta das variantes da noite europeia do pontapé na bola.
A crise, o FMI  podem esperar!..

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