sábado, 9 de abril de 2011

DE VIOLA AO OMBRO


Neste dia, em 1942, em Avintes, nascia Adriano Correia de Oliveira.
Também em Avintes, quarenta anos depois, por um triste e chuvoso dia de Outono. deixou-nos.
Para o ano, nascimento e morte, serão efemérides redondas e não faltarão os laudatórios, os corifeus, as carpideiras do costume, as missas de corpo não presente.
Há sempre uma canção do Adriano no nosso coração.
Porque quis partir tão cedo ninguém sabe, um segredo apenas dele e do qual não deixou recado, nem mandatário para o dizer.
Alguns amigos de infância, de escola, a família, dizem que foi o Partido que o matou. Para esses caminhos remete o livro de Pinto Soares cuja capa se olha aqui.
O Partido, a quem Adriano, generosamente, pertenceu toda uma vida, nunca apreciou a sua livre militância –  meu pensamento quebrou amarras, deixou guitarras, foi à conquista de um novo mundo, da tal cidade sem muros nem ameias.
Qualquer dia… qualquer dia…

2 comentários:

Jack Kerouac disse...

Pela data de nascimento, para o ano faria 90 anos....

sammypaquete disse...

Pois é, Jack, o Adriano nasceu em 1942 e não em 1912 como por lapso estava escrito.
Obrigado.
Um abraço