Já está nos escaparates das livrarias, na do “El Corte Inglês” os livros estavam no chão com um tubo de alumínio no meio, a biografia (?) de Pedro Passos Coelho, escrita (?) por Felícia Cabrita.
A autora é uma barata tonta a quem alguém, ao quinto “scotch” sem gelo, um dia chamou jornalista e que, não contente, acrescentou: de investigação.
O personagem é, segundo as sondagens encomendadas, o futuro primeiro-ministro do país.
Obviamente, seguindo a ideia do poeta romeno Cincinat Pavelescu, nem lerei ou comprarei o livro:
“Nigrim escreveu um livro que não tem qualquer jeito;
Comprei, mesmo sabendo que a obra era mazinha.
Nigrim, desta maneira, tirou duplo proveito:
Da parvoíce dele, e bem assim da minha!”
Segundo os “copydesk” de serviço, a coisa tem 184 páginas, chama-se “Passos Coelho: Um Homem Invulgar” e começa assim:
"As caniches, companheiras de muitos anos, aconchegam-se-lhe mal se senta em frente à lareira ainda sem brasas e escutam-no como se nenhuma das suas palavras fosse desperdício".
Ah! se o ridículo matasse!...
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