Existe algo de grandioso, solene e até belo na solidão, quando um homem, depois de ter tido um quinhão satisfatório de vida, resolve recolher-se a uma casa modesta e afastada na montanha, para aí desfrutar da memória dos seus amores, seus sucessos e fracassos, os livros que ele não julga mais imperioso escrever, deixando as comportas abertas para uma vida mais contemplativa.
Sem comentários:
Enviar um comentário