sexta-feira, 6 de agosto de 2010

ENOLA GAY



Little Boy, o rapazinho, é o nome do objecto de quatro metros e vinte e cinco centímetros, um metro e meio de diâmetro e quinhentos quilos de peso, nada mais, nada menos que a bomba atómica que seria lançada sobre Hiroxima.

Paul Tibbets, comandante do “B-29” mandou pintar na fuselagem o nome da sua mãe: Enola Gay.

Eu sabia que esse avião haveria de ser famoso e, assim, dei-lhe o nome da minha mãe, porque ela me tinha apoiado quando deixei a Faculdade de Medicina para ir frequentar o curso de pilotos”Dirá mais tarde: “O céu inteiro iluminou-se dos mais belos azuis e cor-de-rosa que vi na minha vida. Foi fantástico.

Robert Lewis, co-piloto do B-29, vendo lá em baixo o cogumelo de fogo e de morte a elevar-se nos ares conseguiu dizer: Meu Deus, Que fizemos?


Em 1980, Andy McCluskey compôs para os Orchestral Manoeuvres in the Dark, a canção Enola Gay, um subtil poema onde se fala de um rapazinho que deveria ter ficado em casa em vez de ter vindo para a rua fazer brincadeiras que deixaram pessoas com lágrimas, mas de que sua mãe muito se orgulhou.


Enola Gay
You should have stayed at home yesterday
Ah-ha words can’t describe
The feeling and the way you lied

These games you play
They’re going to end in more than tears some day
Ah-ha Enola Gay
It shouldn’t ever have to end this way

It’s eight fifteen
And that’s the time that it’s always been
We got your message on the radio
Conditions normal and you’re coming home

Enola Gay
Is mother proud of little boy today
Ah-ha this kiss you give
It’s never going to fade away

Enola Gay
It shouldn’t ever have to end this way
Ah-ha Enola Gay
It shouldn’t fade in our dreams away

It’s eight fifteen
And that’s the time that it’s always been
We got your message on the radio
Conditions normal and you’re coming home


Legenda: Capa do “single” Enola Gay, extraído do álbum “Organisation” (1980)– VVD-45.035 ES, editado e distribuído em Portugal por VADECA-J.C. Donas, Lda sob licença de “VIRGIN RECORDS, LTD”

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