Fabulosa
Maria Callas, Divina mesmo.
A
maior soprano da História que, por motivos que só ela e os deuses saberão, teve
uma vida de provações, marcada por amores trágicos.
Não
sei se serviria de alguma alguém ter dito a Callas que o magnata Aristóteles
Onassis era uma escroque que não olhava a qualquer meio para destruir a vida
das pessoas e alimentar a sua vaidade.
As
biografias dizem que Onassis foi o grande amor da vida de Maria Callas.
Mas
durante toda a sua vida, para além dos palcos, o drama esteve sempre a envolvê-la.
A
própria mãe chantageou-a ameaçando contar detalhes menos abonatórios da sua
vida, caso Callas não lhe desse dinheiro, quase o mesmo se passava com o pai
que chegou a escrever-lhe uma carta fingindo estar a morrer no hospital de um
asilo e que lhe enviasse dinheiro.
Maria
Callas morreu de ataque cardíaco no apartamento de Paris, onde viveu os últimos
anos em quase isolamento.
Tinha
53 anos.
Há
dias, num daqueles merdosos canais televisivos de cinema, estive a rever Filadélfia, filme de cuja banda sonora faz
parte a interpretação de Maria Callas para La
Mamma Morta da ópera Andrea Chénier do compositor Umberto Giordano, com libretto
de Luigi Illica. baseada na vida do poeta francês André Chénier que foi
executado durante a Revolução Francesa.
2 comentários:
Ó Sammy, conheces alguma (boa) biografia da Maria Callas?
Caro Seve, não conheço nenhuma biografia de Maria Callas. O meu conhecimento da Diva é apenas através da audição das muitas e variadas colectâneas que têm vindo a ser publicadas. O resto tenho apanhado em diversas artigos de jornal ou revistas e um ou outro documentário que a televisão, principalmente a RTP2, tenha passado.
Um abraço
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