Uma varanda numa rua da parte velha da cidade.
Sim, há portugueses – dizem que 4 em cada 10, mas penso que sejam mais!...
- que não podem passar férias fora de
casa.
Há então o gesto de abrir o chapéu-de-sol na varanda e ficar a ver quem passa.
Como à esquina há um tasquinho que vende caracóis, talvez o cidadão que colocou o chapéu à varanda, por lá passe, quando a tarde for a meio, para um pires dos ditos, um
tintol com uma pincelada de gasosa.
E por caracóis nunca esquecer o grito do Luiz Pacheco nos Textos Locais: «caracóis, sabeis, é comida de sustância, peitoral, faz (dizem) tesão.»
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