segunda-feira, 23 de agosto de 2021

UMA VIDA DE PROFUNDA TRAGÉDIA


Fabulosa Maria Callas, Divina mesmo.

A maior soprano da História que, por motivos que só ela e os deuses saberão, teve uma vida de provações, marcada por amores trágicos.

Não sei se serviria de alguma alguém ter dito a Callas que o magnata Aristóteles Onassis era uma escroque que não olhava a qualquer meio para destruir a vida das pessoas e alimentar a sua vaidade.

As biografias dizem que Onassis foi o grande amor da vida de Maria Callas.

Mas durante toda a sua vida, para além dos palcos, o drama esteve sempre a envolvê-la.

A própria mãe chantageou-a ameaçando contar detalhes menos abonatórios da sua vida, caso Callas não lhe desse dinheiro, quase o mesmo se passava com o pai que chegou a escrever-lhe uma carta fingindo estar a morrer no hospital de um asilo e que lhe enviasse dinheiro.

Maria Callas morreu de ataque cardíaco no apartamento de Paris, onde viveu os últimos anos em quase isolamento.

Tinha 53 anos.

Há dias, num daqueles merdosos canais televisivos de cinema, estive a rever Filadélfia, filme  de cuja banda sonora faz parte a interpretação de Maria Callas para La Mamma Morta da ópera Andrea Chénier do compositor Umberto Giordano, com libretto de Luigi Illica. baseada na vida do poeta francês André Chénier que foi executado durante a Revolução Francesa.


2 comentários:

Seve disse...

Ó Sammy, conheces alguma (boa) biografia da Maria Callas?

Sammy, o paquete disse...

Caro Seve, não conheço nenhuma biografia de Maria Callas. O meu conhecimento da Diva é apenas através da audição das muitas e variadas colectâneas que têm vindo a ser publicadas. O resto tenho apanhado em diversas artigos de jornal ou revistas e um ou outro documentário que a televisão, principalmente a RTP2, tenha passado.
Um abraço