Como dizia o
Woody Allen, não só deus não existe como não se consegue encontrar um
canalizador num fim-de-semana.
Em relação a deus
tenho a mesma ideia e num fim de semana prolongado, que começou na sexta-feira 7, não encontrei o Luís, rapaz de paciência infinita que nos presta assistência
pro-bono à maquineta-fora-de tempo com que construímos o Cais em cada dia.
Chegou há
instantes, e veio a correr saber do que se passava.
O que se passou
é que na noite do dia 7 a maquineta recusou-se a trabalhar.
Pasmado, quase ad
eternum, ficou um postal sem selo em que a Angelina Jolie come um morango e que
ilustra um verso de Czselav Milosz.
O Luís, com
bonomia, diz que a desgraçada da torre da maquineta não resistiu a tudo isso e
deu-lhe o fanico.
Por agora arranjou
uma coxa tábua de salvação, mas a maquineta precisa de alguns dias de
manutenção, ou então comprar uma nova.
Comprar… fora de
questão e o Luís agendou a tal manutenção para o dia 18 deste mês.
Poderá
demorar quatro/cinco dias, algo mais, mas de tudo isso, atempadamente, daremos
notícia.
Por agora, como
se impõe, pedimos as nossas desculpas aos viajantes que se passeiam por este cais.
4 comentários:
(e eu a pensar que o Sammy tinha ido para fora, aproveitando o feriado da segunda...)
E acreditem que eu dei pela ausência.
Não, caro Luís, foi mesmo um fanico que deu na maquineta, amarguras, frustração de quem não percebe patavina do assunto. E o Luís tão longe… sem nos poder dar uma mãozinha… e, como ele disse, há olhos, muito menos os de Angelina Jolie, que não se podem colocar seja em que Cais for…
Não acreditando em bruxas, dizem que existem… pegando num livro, que amanhã será por aqui capa a olhar, salta uma folha que em tempos guardei e remonta aos tempos em que por aqui reproduzi, tiradas do Largo da Memória, as histórias maravilhosas de Joaquim do Nascimento. Publiquei duas, era para publicar esta que agora apareceu, mas caiu no esquecimento. Com a devida vénia, aparecerá um destes dias. E a história fez-me lembrar o Valentim de Almoçageme que ficará como único texto deste dia. Porque ainda não conseguimos dar a volta à triste realidade de não mais ouvir o Ruben de Carvalho.
Obrigado Seve pela amabilidade das palavras.
Por outro motivo, quase faz lembrar o poeta Sebastião da Gama enquanto professor: «Então a gente anda aqui tão feliz e ainda nos deixam palavras como estas?»
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