Chegámos ao ponto de
qualquer café, pastelaria, snack, minimercado, supermercado, declarar que são
eles que fazem o melhor pastel de nata da cidade.
Diariamente
afirmações destas, fazem parte das diárias histórias para camelos que nos
contam.
Vou comprando,
porque adquiri o hábito (bom? mau?) de nunca recusar um pastel de nata.
Não coloco aqui os Pastéis de Belém porque isso é uma outra história, receita guardada, ao que dizem, rigorosamente vigiada num qualquer cofre, mas sempre adianto que desde que os turistas começaram a fazer longas filas à porta da loja, a qualidade ressentiu-se.
Aqui, no café do
Bairro, tempos de crise, 1 pastel de nata e uma bica, ficam pelo preço de 1,10 euros.
Curiosamente já Carlos
Bento da Maia, pseudónimo do oficial de Artilharia do Exército Carlos Bandeira
de Melo, nascido em 1848 e falecido em 1924, no seu Tratado Completo de Cozinha e de Copa, editado em 1904, já deixava
o aviso de que se vendiam pasteis, ditos de nata, em que a dita não entrava.
O site do Continente também nos fala da excelência
dos seus pastéis: «o único e verdadeiro
Pastel de Nata Português, cremoso, estaladiço e folhado. Feito com leite dos
Açores e farinhas do Alentejo.»
Um quilo custa 10,71
euros, cada pastel tem o preço de 0,75.
Os ingredientes são:
leite, açúcar, água, ovos pasteurizados, gemas de ovos pasteurizados, amido,
farinha tipo 55 (contém glúten), farinha tipo 65 (contém glúten) margarina
(óleo vegetal de palma, matéria gorda vegetal de colza, água, sal,
emulsionantes (E471, E475, E322), regulador de acidez (E330), aroma, corante
(E160a), sal.
São diversas, cada
cor seu paladar, as receitas do Continente,
mas deixo-vos a de Carlos Bento da Maia:
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