Ainda há dias as
vi no Pingo Doce, mas não é mais o tempo das cerejas.
De uma crónica
do Valter Hugo Mãe no JL:
Prometi voltar na altura das cerejas. Por causa das
flores, de como florescem, por causa das compotas, das tartes, das orelhas com
brinco, da luz, do fim de tarde. Prometi voltar para perceber melhor o lugar e
o orgulho no lugar. E uma senhora insistia: e as cerejas. Isto é a terra delas,
sabem como mel vermelho. Um mimo. Quando garanti que voltava, ela acrescentou:
guardo-lhe um cesto. Até se fartar de ser guloso ou feliz.
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