A Guerra Santa
A Estátua
Luís de Sttau
Monteiro
Não há indicação
de Editora. Apenas se lê na 3ª página: Teatro Minotauro 13.
Também não há
indicação da tipografia onde foi impresso. Ano de publicação: 1967.
Voz de Mulher – Pede a reforma, filho, e deixa-te de fantasias. Olha que é
melhor pedi-la já, enquanto estás na mó de cima, do que esperares pelo fim da
batalha. Prefiro a rua reforma de general vivo, à minha pensão de viúva de
herói morto. Pede a reforma que já tens idade para ter juízo.
O General – Pois é, mas lá se vai o carro de graça, a gasolina por metade do preço, o impedido, os convites oficiais… e ninguém torna a fazer-me continência na rua…
Voz de Mulher – E depois? Ainda não estás farto de fitas? Olha, filho, passas a ser aquilo que és e mais nada. Pede a reforma. Pede a reforma, que eu faço-te uma açordinha de chouriço como tu gostas…
O General – Pois é, mas lá se vai o carro de graça, a gasolina por metade do preço, o impedido, os convites oficiais… e ninguém torna a fazer-me continência na rua…
Voz de Mulher – E depois? Ainda não estás farto de fitas? Olha, filho, passas a ser aquilo que és e mais nada. Pede a reforma. Pede a reforma, que eu faço-te uma açordinha de chouriço como tu gostas…
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