Já ninguém
escreve a ninguém.
Disso também se
queixava o coronel no livro do Gabriel Garcia Marquez.
Abre-se ao caixa
do correio e nem uma carta, um simples postal dos amigos.
Os amigos preferem
mandar os abraços pelas modernices frias da tecnologia.
Já não se escrevem
cartas como antigamente.
Um mundo de
silêncio em que nos convertemos ou onde nos encerrámos, esquecendo que as palavras que se escrevem substituem a
depressão.
Graham Greene
perguntava-se como é que as pessoas que não escrevem escapam à melancolia.Sim o enigma de escrever para se amnter vivo.
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