12 de Julho de
1975
É PROCLAMADA a
independência de São Tomé e Príncipe que passará a chamar-se República Democrática de São Tomé e Príncipe.
Devido à demissão
dos ministros do PS do governo, Vasco Gonçalves não pôde deslocar-se ao novo
país, sendo a reprentação portuguesa chefiada pelo Almirante Rosa Coutinho.
Manuel Pinto da Costa,
secretário-geral do MLSTP, é o primeiro presidente do país.
MÀRIO SOARES dá
uma conferência de imprensa, na qual, para além de renovar as acusações já anteriormente
formuladas, atacou violentamente a maneira como o M.F.A. está a conduzir o
processo democrático em Portugal, chegando ao ponto de afirmar que nós ainda
hoje estamos para saber, como é que as pessoas que compõem a Assembleia do
M.F.A. foram elas próprias escolhidas e por que formas democráticas é que foram
escolhidas.
Esta
legitimidade também é contestada, em comunicado, pelo C.D.S.
Por sua vez
Emídio Guerreiro, secretário-geral do P.P.D. foi recebido, em Belém, pelo Presidente
da República, onde foram analisados diversos aspectos da actual situação política
e enumerou diversas medidas concretas de que depende a permanência do P.P.D. no
Governo.
O Expresso
revela um axtracto da carta, datada de 10 de Julho, que Mário Soares enviou a
Costa Gomes:
A páginas 206 de
Portugal Depois de Abril, encontramos esta ideia:
Visto à distância, o caso «República» é a grande
oportunidade do PS, que de facto não quer o jornal mas sim a crise
Do Apontamento
de José Saramago no Diário de Notícias;
Quando o M.F.A.
falava de socialismo e o P.S. de socialismo falava, já havia quem então
soubesse que não se tratava do mesmo. Para aqueles que não sabiam fazer a
distinção, o menor perigo ainda seria votar na palavra. Foi o que se fex – com os
resultados que estão à vista.
Fontes:
- Acervo
pessoal;
- Os Dias
Loucos do PREC de Adelino
Gomes e José Pedro Castanheira.
- Portugal
Depois de Abril de Aveleino Rodrigues, Cesário Borga, Mário Cardoso
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