domingo, 17 de novembro de 2019

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As pessoas juntam-se pelo Natal. 
Poderiam fazê-lo mais vezes ao longo do ano mas, por isto ou por aquilo, não estão para aí voltadas.
Há quem diga que estes almoços/jantares de amigos, de colegas de trabalho, são uma hipocrisia como outra qualquer.
Eu, que gosto tanto do Natal, que logo que a quadra termina começo a contar os dias até ser Natal outra vez, não levo as coisas para esse lado. Que se juntem, que hipocritamente alguns façam um sorriso para o parceiro do lado, mas que se juntem.
Por mim, já comecei a trazer das lojas por onde passo, catálogos e toda a papelada que cheire a Natal.
Para cumprir, como diz o João, meu neto de 4 anos, que, na família, quem sabe de Natal é a avó Aida.

2 comentários:

Seve disse...

Gostei do Natal enquanto fui criança.
Deixei de gostar quando me tornei homem, aos 13 anos quando comecei a trabalhar.

Aida disse...

Não foram felizes os meus natais de criança.
O Seve começou a trabalhar aos 13 anos, eu comecei aos 12.
Trabalhava numa retrosaria, na Rua dos Anjos, em frente ao «Café Ribatejano» e a mulher do patrão «apanhava malhas em meias de seda», hoje já poucos sabem o que isso é, e eu subia escadas para entregar essas meias com as malhas apanhadas. Raríssimos prédios tinham elevador.Se as senhoras me davam um tostão, isso era uma festa.
Tudo isso, outras coisas, levaram-me a pensar que os meus natais, um dia, teriam de ser mesmo natais.
E são!
Hoje, com cinco netos, o Natal é mesmo uma grande festa.