O Relógio Parado
Joel Townsley Rogers
Tradução: Almeida Campos
Capa: Lima de Freitas
Colecção Vampiro nº 139
Há muito tempo já que o
seu assassino a tinha deixado, julgando-a morta. Contudo, uma leve pulsação
batia ainda dentro dela e até mesmo um ténue raio de consciência penetrava-lhe
na mente.
A escuridão era pesada e
impenetrável. No entanto, dentro dela, em qualquer ponto, uma voz de homem
murmurava com simpatia e ternura.
«Encara os factos
sensatamente, minha querida. Ninguém sabe que eu estou aqui contigo. O idiota
com quem estás casada não o sabe. Nenhum dos teus amigos nem dos mais próximos
vizinhos tem possibilidade de o saber. Somos apenas tu e eu, portanto quais são
os teus receios? Tudo quanto desejo é ver-te feliz, meu amor. Acredita-me, eu
não seria capaz de te fazer menos mal…»
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