Público
Ano XXX – Número 10.785
2 de Novembro de 2019
O centenário do nascimento
de Jorge de Sena tem passado pouco menos do que despercebido em Portugal. E as
muitas e justíssima homenagens prestadas à sua amiga e correspondente Sophia de
Mello Breyner Andresen, apenas quatro dias
mais nova do que o poeta de Metamorfoses,
vieram provavelmente ajudar, por contraste, a tornar esta indiferença ainda
mais notória. Espera-se que os dois colóquios senianos que se anunciam para
este mês, o primeiro na Biblioteca Nacional e o segundo na Universidade do
Minho, venham ainda a tempo de compensar esta desatenção, prestando o devido
tributo a quem foi seguramente uma das figuras intelectuais mais relevantes da
cultura portuguesa do século XX.
Luís Miguel Queirós
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