Preciso muito de noites, alimento-me delas, da solidão da casa quando já
todos se deitaram, do silêncio apenas longe a longe interrompido por breves
ruídos (o estalar dos móveis, uns passos ou um desentendimento entre os gatos,
a respiração respirando), do tempo que parece ter parado. É a melhor altura
para escrever ou para ler, ou então para não fazer absolutamente nada, apenas
para estar.
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