Poderemos pensar que todos os livros que já lemos sobre José Saramago, sobre a sua obra, nos ajudam a ter uma clara visão sobre o autor.
Acontece que estelivro de memórias e recordações que a sua filha Violante escreveu para
assinalar o centenário do nascimento do seu pai, é um caso diferente.
Sabemos das relações
tensas que ambos tiveram durante muito tempo.
É um livro terno e
onde ressaltam ideias, frases, comportamentos que nos ajudam a situar o homem
que foi. Sua mãe, Ilda Reis, com quem Violante ficou a viver depois da saída do
pai da casa em viviam na Parede, também, muito justamente é referida, nestas memórias que envolvem pai/mãe/filha.
O livro, comprado segunda-feira na Feira do Livro, lê-se num fôlego suave.
Voltarei a percorrer
as suas 127 páginas. Mais calmamente, mais atento. E disso, por aqui, se dará conta.
«Escrevendo diz-se mais e melhor», tal como escreveu José Saramago a
Violante, sua filha.
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