sábado, 14 de dezembro de 2024

DISTO, DAQUILO E DAQUELOUTRO


 E chegámos a isto!...

1.

O lento caminhar em busca de natais suportáveis. 

Ainda é possível?

2.

Tóquio adopta semana de quatro dias para tentar o aumento da natalidade.
A partir de Abril de 2025, os trabalhadores da administração pública de Tóquio irão trabalhar apenas quatro dias por semana. A medida é mais um dos passos para reverter as baixas taxas de natalidade do Japão nos últimos anos. O país está a caminho do 16.º ano de declínio da população.

3.

As fortunas mundiais superiores a mil milhões de dólares aumentaram 121% entre 2015 e 2024 e o número de multimilionários passou de 1757 para 2682, segundo o relatório anual sobre grandes patrimónios elaborado pelo banco UBS.

4.

De uma crónica Gonçalo M. Tavares no Expresso:

«Um escritor uma vez disso: “Há dois tipos de pessoas. Evite os dois».

5.

Mil dias da invasão russa por terras da Ucrânia.

Lido por aí: concluir que nem Joe Biden, nem a NATO alguma coisa fizeram para evitar a guerra, antes pelo contrário: desejaram-na!

6.

Platão, citado por Mia Couto:

«Há três espécies de homens: os vivos, os mortos e os que andam no mar.»

7.

De uma crónica de Ana Cristina Leonardo publicada no Público:

«O divertissement implica tempo, claro. Um tempo parado, contemplativo, contrário ao tempo da aceleração exponencial. E as brincadeiras dos cães lembraram-me agora uma história. Uma história por demais conhecida. Contava-a António Alçada Baptista:
Andava o Padre Anchieta por terras do Brasil. Com pressa no chegar, pede o jesuíta aos índios que lhe transportam a tralha que sejam despachados no passo. O destino fica longe, a dias de caminhada. No primeiro dia os índios foram céleres, assim como no segundo. Inesperadamente, ao terceiro descansaram. Surpreendido, pergunta-lhes o padre pelo motivo da pausa. A explicação chegou rápida e era simples: “Temos vindo demasiado depressa e a nossa alma ficou para trás. Temos de esperar por ela para podermos continuar”.»

8. 

 


Recorte retirado da página de Economia do Expresso de 22 de Novembro.

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