Era de noite e levaram
Era de noite e levaram
Quem nesta cama dormia
Nela dormia, nela dormia
Era de noite e levaram
Quem nesta cama dormia
Nela dormia, nela dormia
Sua boca amordaçaram
Sua boca amordaçaram
Com panos de seda fria
De seda fria, de seda fria
Sua boca amordaçaram
Com panos de seda fria
De seda fria, de seda fria
Era de noite e roubaram
Era de noite e roubaram
O que nesta casa havia
Na casa havia, na casa havia
Era de noite e roubaram
O que nesta casa havia
Na casa havia, na casa havia
Só corpos negros ficaram
Só corpos negros ficaram
Dentro da casa vazia
Casa vazia, casa vazia
Só corpos negros ficaram
Dentro da casa vazia
Casa vazia, casa vazia
Rosa branca, rosa fria
Rosa branca, rosa fria
Na boca da madrugada
Da madrugada, da madrugada
Rosa branca, rosa fria
Na boca da madrugada
Da madrugada, da madrugada
Hei-de plantar-te um dia
Hei-de plantar-te um dia
Sobre o meu peito queimada
Na madrugada, na madrugada
Hei-de plantar-te um dia
Sobre o meu peito queimada
Na madrugada, na madrugada
Poema de Luís Andrade
Música: José Afonso
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