Do novo Natal, por exemplo, que vem aí e de não teres
nem sequer na imaginação onde ergas um presépio ou a simples árvore da ternura. Do vazio de uma vida tão cheia dos teus sonhos e do teres errado todos os teus
projectos. Do teres posto de lado tanta hipótese de fazer, por aquilo que não
foi afinal hipótese nenhuma ou só hipótese sem consequências. Da necessidade de
te interrogares sobre em que ponto falhaste tudo e a certeza de saberes que já
não vale a pena perguntares. Ou escreve simplesmente que é uma infantilidade
pensares em escrevê-lo.
Sem comentários:
Enviar um comentário