O medo era tal que as pessoas nem o disfarçavam.
Quando assinei um papel contra a guerra colonial, recebi um telegrama a louvar
a minha coragem assinado por «um anónimo do Porto» e, uma vez, encontrei um na
rua que se me dirigiu e disse: «Dou-lhe os meus parabéns pela sua revista.
Sabe, eu não sou assinante mas compro sempre nas livrarias, porque tenho medo
que vá lá a Pide buscar o ficheiro dos assinantes
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