sexta-feira, 13 de maio de 2016

E AGORA, BRASIL?


Dilma Rousseff, a presidente do Brasil com mandato suspenso depois de ter sido afastada temporariamente do cargo pelo Senado, disse aos brasileiros:

Não cometi crime de responsabilidade, não há razão para um processo de impeachment, não tenho contas no exterior, nunca recebi propinas, jamais compactuei com a corrupção. Este processo é frágil, juridicamente inconsistente, um processo injusto, desencadeado contra uma pessoa honesta e inocente.
Posso ter cometido erros, mas não cometi crimes. Estou a ser julgada injustamente por ter feito tudo o que a lei me autorizava a fazer. Foram actos legais, correctos, necessários, de governo, actos idênticos foram executados pelos presidentes que me antecederam. Não era crime na época deles e também não é agora.
O risco, o maior para o país neste momento, é ser dirigido por um governo que não teve votos, que não foi eleito pelo voto directo, que não terá a legitimidade para propor e implementar soluções para os desafios do Brasil.

Michel Temer é agora Presidente interino do Brasil por um prazo máximo de 180 dias.

Durante este período, o Senado irá julgar Dilma Rousseff num processo presidido por um juiz do Supremo Tribunal de Justiça.


Dilma só será afastada definitivamente se for condenada por uma maioria de dois terços dos eleitos naquele órgão.

Sem comentários: