segunda-feira, 2 de maio de 2016

OLHAR AS CAPAS


Cartas a um Poeta

Rainer Maria Rilke
Tradução e Introdução: Fernanda de Castro
Colecção Documentos Humanos nº 5
Portugália Editora, Lisboa, s/d

Se o quotidiano lhe parecer pobre, não o acuse: acuse-se a si próprio de não ser bastante poeta para conseguir apropriar-se das suas riquezas: Para i criador nada é pobre, não há sítios pobres, indiferentes. Mesmo numa prisão cujas paredes abafassem todos os ruídos do Mundo, não lhe restaria sempre a sua infância, essa preciosa, essa magnífica riqueza, esse tesouro de recordações?

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