segunda-feira, 4 de maio de 2020

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O D. Quixote de La Mancha, em Maio de 2002, foi votado, por um conjunto de 100 escritores de 54 países, numa iniciativa do Instituto Nobel na Noruega, como o melhor romance do mundo.

A seguir ficou Em Busca do Tempo Perdido de Marcel Proust.
 
Estas coisas valem o que valem e a referência apenas aqui aparece por mera curiosidade.

O  D.Quixote é também um dos livros mais traduzidos em todo o mundo, e Ben Okri, escritor de origem nigeriana, disse que ninguém deveria morrer sem o ter lido.

A minha primeira leitura do D. Quixote deu-se em finais do ano de 1957, numa edição da Portugália Editora, fazendo parte da Colecção Biblioteca dos Rapazes, traduzido e adaptado por Maria Ponce e com ilustrações de Eduardo Coelho.

Este é dos tais livros em que não podemos ficar sem uma leitura do texto original.

Para o efeito comprei, quase início dos anos 80, a edição do Círculo de Leitores, uma bonita edição, diga-se, em quatro volumes, num total de 1.332 páginas.

A edição da Biblioteca dos Rapazes tem 283 páginas

Na tradução de Maria Ponce é este o começo:

«Numa aldeia da Mancha, de cujo nome não quero lembrar-me, vivia, não há muito tempo, um fidalgo dos de lança velha, escudo ferrugento, cavalicoque magro e galgo corredor.»

Repito a tradução de Viscondes de Castilho e Azevedo:

«Num lugar da Mancha, de cujo nome não quero lembrar-me, vivia, não há muito, um fidalgo, dos de lança em cabido, adarga antiga, rocim fraco, e galgo corredor.»

Já agora, cite-se o começo original de El Ingenioso Hidalgo Don Quixote de La Mancha :

«En un lugar de la Mancha, de cuyu nombre no quiero acordarme, no ha mucho tiempo que vivia un hidalgo de los de lanza en astillero, adarga antigua, rocin flaco y galgo corredor.»

 
Este é um recorte do Diário de Lisboa de Dezembro de 1965 que encontrei dentro do livro da Portugália Editora e que noticia que quatro jovens estavam a percorrer, a cavalo, a região de La mancha evocando o itinerário de D. Quixote.

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