O D. Quixote de La Mancha, em Maio de 2002, foi votado, por um conjunto de 100 escritores de 54 países, numa iniciativa do Instituto Nobel na Noruega, como o melhor romance do mundo.
A seguir ficou Em Busca do Tempo Perdido
de Marcel Proust.
Estas coisas valem o que valem e a referência apenas aqui aparece por mera curiosidade.
O D.Quixote é também um dos livros mais traduzidos em todo o mundo, e Ben Okri, escritor de origem nigeriana, disse que ninguém deveria morrer sem o ter lido.
A minha primeira leitura do D. Quixote deu-se em finais do ano de
1957, numa edição da Portugália Editora, fazendo parte da Colecção Biblioteca
dos Rapazes, traduzido e adaptado por Maria Ponce e com ilustrações de Eduardo
Coelho.
Este é dos tais livros em que não podemos
ficar sem uma leitura do texto original.
Para o efeito comprei, quase início dos anos 80, a edição do Círculo de
Leitores, uma bonita edição, diga-se, em quatro volumes, num total de 1.332
páginas.
A edição da Biblioteca dos Rapazes tem 283
páginas
Na tradução de Maria Ponce é este o começo:
«Numa aldeia da Mancha, de cujo nome não quero lembrar-me, vivia, não há muito tempo, um fidalgo dos de lança velha, escudo ferrugento, cavalicoque magro e galgo corredor.»
«Numa aldeia da Mancha, de cujo nome não quero lembrar-me, vivia, não há muito tempo, um fidalgo dos de lança velha, escudo ferrugento, cavalicoque magro e galgo corredor.»
Repito a tradução
de Viscondes de Castilho e Azevedo:
«Num lugar da Mancha, de cujo nome não
quero lembrar-me, vivia, não há muito, um fidalgo, dos de lança em cabido,
adarga antiga, rocim fraco, e galgo corredor.»
Já agora, cite-se o começo original de El Ingenioso Hidalgo Don Quixote de La Mancha :
«En un lugar de la Mancha, de cuyu nombre no quiero acordarme, no ha mucho tiempo que vivia un hidalgo de los de lanza en astillero, adarga antigua, rocin flaco y galgo corredor.»
Já agora, cite-se o começo original de El Ingenioso Hidalgo Don Quixote de La Mancha :
«En un lugar de la Mancha, de cuyu nombre no quiero acordarme, no ha mucho tiempo que vivia un hidalgo de los de lanza en astillero, adarga antigua, rocin flaco y galgo corredor.»
Este é um
recorte do Diário de Lisboa de Dezembro de 1965 que encontrei dentro do livro da Portugália Editora e
que noticia que quatro jovens estavam a percorrer, a cavalo, a região de La
mancha evocando o itinerário de D. Quixote.
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