Continuamos a
atravessar este caminho de pedras calcetado por um inimigo invisível que nos
entrou, silencioso e cortante, porta dentro e nos obriga a aprender a viver com
o medo.
Que restará de
todos estes dias, dos que virão?
Fundamentalmente
somos memória, memória de lugares, de gentes, de livros, filmes, sonhos,
desejos, medos... tal como disse Manuel António Pina, à conversa com os amigos,
nas mesas do Café Piolho.
Legenda: fotografia de Alma Levenson
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