O jornalista Pedro Tadeu pergunta hoje no Diário de Notícias:
Respondo:
O jornal
Público, hoje, não é um jornal democrático!
Como já sou
um tanto ou quanto velho, tive um professor, no 6º ano dos tempos da ditadura
salazarenta, lamentavelmente não lembro o nome, que dava essa coisa que se chamava Organização Política e Administrativa da Nação.
Ele dizia que
a liberdade é um valor inestimável mas que, pelos tempos que corriam, se devia
ter muito cuidado em relação às pessoas que enchiam a boca com a dita palavra , olhar, sempre, o campo em que se situavam.
Os mesmos
cuidados se deviam ter quando nos falavam de democracia.
Nas
entrelinhas do falar do professor de Organização Política, quem quis reteve o
que ele pretendia dizer.
O lembrete
serve para situar das razões porque digo que o Público não é um jornal
democrático.
O jornal
Público que começou por ser um jornal de referência, assim se manteve enquanto
o seu director foi Vicente Jorge Silva.
Quando para
director foi esse rapaz que se chama José Manuel Fernandes, o jornal entrou em
derrapagaem até se estatelar completamento ao comprido.
Esse tal rapaz,
hoje é director de um vómito on-line que se chama Observador e onde campeia
tudo o que é ultra-liberal e saudosistas diversos de Salazar/Caetano.
Por aqui me
fico.
Um dos
meus defeitos, é que nunca aprendi a ser sintético, apesar dos esforçados
ensinamentos de um professor de português, então no 2º ciclo, e desse lembro o nome: o professor
Sousa.
3 comentários:
José Manuel Fernandes: MANHOSO
É curioso, como um jornal como o "Público", que sempre quis ser diferente dos outros, nestas pequenas coisas, não assume um erro (segundo Tadeu, e eu acredito nele, foi difundida uma notícia falsa, que fez disparar logo os neurónios dos "fanáticos" por abaixo assinados e afins...), Sammy.
Penso que se trata mais de um problema de "egos" e "vaidades", que de democracia.
E ainda bem que o Arquivo do DN não está em perigo.
É apenas mau jornalismo executado por gente sem quaqluer experiência. Não lêem, não querem ler, a história, seja do que for, passa-lhes completamente ao lado. Deixaram de existir «seniors» nas redacçõeds dos jornais e isso faz toda a diferença.
Enviar um comentário