sábado, 23 de julho de 2022

DOS REBOTALHOS E COISAS ASSIM...


 Um primeiro-ministro não pode ser um «clown».

Boris Johnson era um homem divertido. Apenas isso. Como os ingleses o escolheram para tão importante cargo, saberão dessas suas razões.

Antes de chegar ao número 10 de Downing Street sempre foi um mentirosos de causas diversas, uma delas o «Brexit».

Chegado a primeiro-ministro revelou-se um desastre, tendo-se enfiado nas mais diversas trapalhadas, muitas delas ocasionadas pelas pessoas que ele escolheu para o acompanharem na governação.

No discurso de despedida da Câmara dos Comuns não resistiu a clamar um «Hasta la vista, Baby», provocando uma gargalhada geral.

1.

O primeiro-ministro da Hungria, o ultranacionalista Viktor Orbán, considerado um dos mais fortes aliados de Putin, disse este sábado que a Ucrânia não vencerá a guerra contra a Rússia e que a paz não será alcançada antes das próximas eleições presidenciais nos Estados Unidos, em 2024.

2.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, admite o racionamento "obrigatório" do consumo de gás, no caso de "uma emergência". A presidente da Comissão falava na apresentação do plano de Bruxelas focado na "redução" do consumo de gás na União Europeia.

3.

Já se começa a pensar na reconstrução da Ucrânia. Uma estimativa do Governo de Kiev aponta para valores próximos dos 720 mil milhões de euros que sugere que os aliados terão de contribuir mas que a maior fatia dos encargos deve ser paga pelos fundos dos oligarcas russos congelados nos banco do ocidente.

4.

AGNR já deteve mais incendiários este ano do que nos 12 meses de 2021: 56 pessoas contra 52. Metade vive em Viseu, Vila Real e Guarda. Em 79% das situações, as chamas alastraram por negligência e em 21% a sua atuação teve como objetivo o de provocar o fogo.

Queimas e queimadas representam 62% das causas dos fogos deste ano

Arderam quase 58 mil hectares este ano. Mais do dobro que em 2021.

5.

«A região de Lisboa vem empobrecendo. Ela não resistiu à desindustrialização e perde centros de decisão privados que não ficam no território nacional. Grande parte dos cidadãos que nela habita vê as suas condições de vida degradarem-se. Até pode ter havido diminuição das desigualdades, mas num quadro global de empobrecimento. A Área Metropolitana de Lisboa, com mais de 3 milhões de habitantes, está em declínio. É pouco plausível que haja no país outra região com capacidades estruturais e dinamismo que compensem esta perda.»

Manuel Carvalho da Silva no Jornal de Notícias.

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