Tony Bennett morre aos 96 anos. Era o último representante desse mundo encantado de “crooners”, standards, “big bands”. Não sendo um cantor de jazz é aí que foi beber tudo e que fez dele um cantor repleto de sensibilidade melódica e sentimental.
«Cresci numa época em que os artistas levavam dez anos para amadurecer, compartilhavam as suas experiências com os colegas e estudavam música seriamente. Hoje os jovens não têm possibilidade de se desenvolver, de aprender o seu ofício. Quem manda na carreira deles são os produtores musicais, que simplesmente abandonam o artista quando um disco não faz tanto sucesso quanto se esperava. O resultado é que a maioria absoluta das carreiras dura pouco tempo.»
Sabe-se lá porquê, várias vezes, acusaram-no de nunca ter composto uma canção, com aquele seu sorriso, concordava com o disparate mas acrescentava: «Já viu muitos cantores a pintarem quadros? Pois eu pinto!»
Sem comentários:
Enviar um comentário