Jorge Mario Bergolio, um homem simples, um padre de espírito aberto, que gosta de futebol, que quando se preparava para se reformar, lhe disserem que muitos católicos o queriam como futuro Papa.
Terá
sorrido e seguiu o caminho.
Foi
eleito Papa, Francisco, 266º papa da igreja católica, no dia 13 de Março de
2013.
Levou
para o Vaticano toda a sua simplicidade, o anterior papa calçava sapatos Prada,
e fez da frontalidade, da bondade, da humildade os grandes desígnios do seu
papado. Nunca deixou de denunciar os erros da sua igreja. Claro que os velhos
padres do Vaticano não o deixam chegar onde ele quereria chegar, mas mesmo
assim caminha, avança. Olhou os escândalos de pedofilia e chamou-lhes um
horror. Bem ao contrário do que a maior parte de cardeais e bispos fizeram que
foi ocultar e deixaram da igreja uma imagem sem pingo de perdão.
Jornada
Mundial da Juventude 2023.
Olhei os
sorrisos dos cardeais e bispos portugueses perante o Papa em Lisboa, e
sinalizei cinismo. São lobos escondendo perfídias várias. Sabiam dos crimes dos
padres e esconderam tudo. Ainda hoje não sabem dizer uma razoável, decente
palavra sobre tão lamentável drama.
Como
muito bem diz Francisco: «Sei que sou uma
pedra no sapato, mas não tenho medo.»
Francisco
fará 87 anos em Dezembro.
Nestes
dias de Jornada lisboeta, mostrou algumas fragilidades físicas que, de todo,
não conseguiu evitar.
Pela
maior parte deste velho clero português, não será escolhido um outro Papa igual ou
melhor que Francisco. Terá que ser alguém longe de qualquer ponta de progressismo.
A igreja ainda está impregnada dos velhos e bafientos tempos, terríveis tempos
das sacristias salazarentas.
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