sexta-feira, 25 de agosto de 2023

O OUTRO LADO DAS CAPAS


 Aqui para nós, que ninguém nos ouve, sou um leitor fatela.

Sempre gostei do Luiz Pacheco.

Aprecio gente que escreve bem o português.

Sim, o Pacheco era um tipo corrosivo, mal-educado, um obsceno provocador, mas o Armindo acentuava bem que escrevia de uma forma a roçar o génio.

Sempre que subia o Chiado, olhava para todo o lado na esperança de ele me  aparecer a pedir «vintes».

Aconteceu algumas vezes, não tantas como gostaria que tivessem acontecido,  eu que sempre fui um teso de tostões bem contados.

Volta e meia aparece alguém a escrever sobre o Pacheco. Provavelmente nem sempre o trataram bem mas agora dá jeito para ganhar uns euros.

Tenho este livro do António Cândido Franco sobre a vida do Luiz Pacheco desde Março, oferta do Alentejano («ainda bem que há amigos») e só agora o irei desbravar.

Neste Cais há diversas etiquetas Luiz Pacheco.

Não percam a etiqueta Luiz Pacheco, Editor, talvez o melhor lado do Luiz Pacheco.

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