Que vai ser do vento
sem o teu rosto por detrás da janela,
as mãos separando as cortinas?
Que vai ser da árvore
com os meus passos incapazes
de achar o caminho de casa?
Que vai ser do mar
sem as tuas palavras incitando-me
a abrir o portão de ferro?
Que vai ser do ar
que respiro sem as tuas mãos
por perto a impedirem-me de cair?
sem o teu rosto por detrás da janela,
as mãos separando as cortinas?
Que vai ser da árvore
com os meus passos incapazes
de achar o caminho de casa?
Que vai ser do mar
sem as tuas palavras incitando-me
a abrir o portão de ferro?
Que vai ser do ar
que respiro sem as tuas mãos
por perto a impedirem-me de cair?
Jorge Gomes Miranda.
Legenda: ilustração de Izvor Pende.
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