Se
nem os carolas da política, da economia, da finança conseguem entender o filme que se anda a passar no grupo BES, que dizer dos pobres diabos que a
única coisa que sabem é viver acima das suas possibilidades e que levaram o
país à bancarrota?
O
estranho disto tudo é que o Banco de Portugal não tenha aprendido nada
com o caso BPN.
A
falta de transparência dos negócios da família Espírito Santo já se arrasta há
anos e é inadmissível que, por compadrio-político-financeiro, à espera de um
qualquer milagre, o Banco de Portugal tenha deixado chegar este caso à
miserável situação a que chegou.
E
à volta do BES, para além de outros, ainda existe o estranho caso da
Portugal Telecom.
Não
tardará muito que nos venham dizer que, a exemplo do BPN, terão de ser
os contribuintes a pagar os desvarios, a incompetência, os gamanços de uma
família que, segundo uma sua representante, gosta de brincar aos pobrezinhos
nas herdades da Comporta.
Mais
ainda: que, no meio de toda esta bagunçada, ninguém ainda se tenha demitido, ou que
ninguém tenha colocado esta gentalha atrás das grades.
O
José Cardoso Pires tinha razão quando pôs a Alexandra Alpha a dizer:
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