Ontem,
durante a cerimónia de trasladação dos restos mortais de Sophia de Mello Breyner Andresen
para o Panteão Nacional, Sua Excelência, o Presidente da República, sobre a
escritora leu de um papel que lhe escreveram: o génio literário e a
grandeza cívica e humana por que sempre se distinguiu.
Sem
sombra de dúvida se pode dizer que Cavaco Silva, em toda a sua vida, nunca leu um verso, um que fosse, de Sophia.
No
Diário de Notícias, evocando a morte, ocorrida no passado domingo, do jornalista Luís Fontoura,social-democrata de uma estirpe que desapareceu, ou nunca
existiu, Baptista-Bastos
lembrava uma afirmação de Luís Fontoura: entre mim e o Dr. Cavaco separam-nos trinta quilómetros de livros...
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