quarta-feira, 23 de julho de 2014

POSTAIS SEM SELO


E, no perpétuo Verão húmido, desafio o seu espírito de imaginação, a não regressar ao grito da cor, ao arrepio límpido do ar gelado, ao cheiro da lenha de pinho a arder e ao calor acariciante das cozinhas. Pois como pode alguém conhecer a cor no meio do verde perpétuo, e para que serve o calor sem o frio para lhe dar doçura?

John Steineck em Viagens com o Charley

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